segunda-feira, 26 de maio de 2008

Pesadelo

Calo em imagens toscas, idéias desbaratadas. Sou eu meu próprio veneno, imagens mal acabadas, fantasmas desnecessários, inaptidões, medos vários e uma frágil memória do que aprendi de correto.

Silenciam-me pequenas visões menos que intuídas, imitações de feridas que não tenho nem deveria, mas me roubam as nuvens brancas e me impõem tormentas indescritíveis, violentas para as quais cerro os olhos, fecho a fronte, enrugo a testa por que, por certo, não é esta a alma que em mim habita, pois que esta não acredita nem ao menos em si mesma, quem dirá nessa desdita.

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